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Em 2019, Ana Eugenia Abulafia (azuLABula) elaborou o conceito de “entravessamento” e convidou Renato de Alvarenga para colaborar em sua pesquisa iniciada em 2004, desdobramento do seu mestrado em arquitetura sobre o tempo/espaço do “entre”. Continuando a exploração em 2020, com Thalita Reis, produziram uma exposição performática digital - que reuniu mais de 100 imagens recebidas de colaboradores da América do Sul e Europa - e dois vídeos premiados nos editais RespirArte, da Funarte, e Janelas Abertas, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Um desses vídeos foi também selecionado para integrar o acervo digital de arte performática da Universidade de Brasília (UnB). Em março de 2021, o coletivo apresentou “entravessamentos” no Teatro Cacilda Becker, onde dançava com uma porta sobre rodas. Em março de 2022, o trabalho foi reelaborado com a entrada de Clarice Rito e retornou ao mesmo teatro para a Mostra Movimentos em Curso (PPGDan – UFRJ), da ocupação ENTRESPAÇOS. A partir das pesquisas desenvolvidas em seguida, com estudos de movimentos em ateliê e o aprofundamento da investigação com a porta pelas ruas, nasceu a Companhia Companhia, sob direção geral azuLABula.

 

 

 

 

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Clarice Rito

Artista transdisciplinar, graduada em Indumentária e Cenografia pela UFRJ, pós-graduada em Conscientização do Movimento e Jogos Corporais - MAV, na Angel Vianna Faculdade e Escola de Dança. Das performances que participou destacam-se: “Onde o horizonte se move”, de Gustavo Ciríaco, Cidade das Artes (Festival Panorama, 2013); “Urbania”,  do Teatro Meia Volta (PT-FIN), Teatro Ipanema e cercanias (2014); “Essas Associações”, de Tino Sehgal (CCBB-RJ, 2014); “Vamos fazer nós mesmos?”, de Wunderbaum (NE), Glaucio Gill (Tempo Festival, 2016);  “Homem Produto”, coletivo Urbitantes (RJ, SP, MG, 2008/16); "Constelaciones Decoloniales en Arte”, de Peras de Olmo (Buenos Aires, 2018). “GEN, poesia em movimento online”, de Astrid Aristizábal, Colômbia (2020). Em 2020, produziu edições online da SextaJam, participou do podcast Fala Contato, passou a co-produzir o evento NossaJam Virtual e a integrar o grupo de pesquisa online em composições de improvisação interdisciplinar “What IIIF?” – ambos internacionais. Em 2021, co-produziu o evento online "Poexistence - Poetic practices of online creation and existence", parceria entre Zarabatana Lab Cultural, "WHAT IIIF ?" e o Consulado Geral dos Países Baixos no Rio de Janeiro.

 

Renato de Alvarenga

Poeta, dançarino, engenheiro e aviador. Seus livros de poemas: Divagações aceleradas (Galo Branco Editora), Lembranças sem passado (Editora Oito e meio), Por Acaso e Observações (Editora Ibis Libris). Como dançarino, é coautor e intérprete do espetáculo MOSH, financiado pelo Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal em 2019 (dirigido por Diogo Granato). Atuou nas performances Essas Associações, de Tino Sehgal (CCBB RJ – 2014), e Colônia, do Grupo Cena 11 (Festival Panorama – 2015). Participou de vídeos e apresentações do Coletivo Instantâneo. As possibilidades ou não de atravessamentos já foram tratadas em seus trabalhos de poesia.

 

Thalita Reis

Doutoranda em Educação (UFJF) e MA in Art/Contemporary Dance (University of Limerick, Irlanda). Sua investigação passa pela improvisação, relação entre processo/produto, dança e Arte-Educação. Tem trabalhado como artista independente e professora. Seu último trabalho solo, Apartado, propõe um encontro entre a artista e as manifestações afro-brasileiras, entre a artista e o público, entre memória e presente. A partir daí, tem debatido o genocídio negro e migração, bem como se engajado em pesquisas e práticas artístico-pedagógicas orientadas pelas poéticas afro-brasileiras e indígenas. Foi professora do curso de dança da Universidade Federal de Viçosa (2015/2016).

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